terça-feira, 25 de outubro de 2011

Crônica do Escondidinho de Carne

Vamos começar! E como esse é meu primeiro post oficial por aqui, resolvi compartilhar a minha experiência mais recente: meu escondidinho de carne!

Tá, antes preciso explicar duas coisas que justificam a importância do escondidinho na minha vida: 
1) sempre tive um certo receio do tal escondidinho. Escondidinho me parecia aquela coisa estilo "moda-da-casa", e esse termo "moda-da-casa", pra mim, poderia ser substituído por "de resto". Aí teríamos uma coisa mais realista: Pizza Moda da Casa de Resto; Sorvete Moda da Casa de Resto; Pastel Moda da Casa de Resto. 
2) sou peixe fácil de propaganda. Adoro uma boa propaganda! Propaganda ruim é garantia de que eu nunca vou comprar o produto; propaganda boa me dá uma vontade de sair imediatamente pra comprar. 
E aí fui vítima de uma enrascada do destino: a propaganda do Escondidinho de Carne Moída da Sadia. Claro, mordi a isca!

Então, num desses domingos à noite em que a gente não tem vontade de sair, nem de cozinhar, nem de nada além de namorar um pouquinho e se esparramar na frente da TV, tive o prazer de provar esse escondidinho da Sadia. E olha, é muito bom. Muito bom mesmo.

Como senti vontade daquele gostinho de novo e estou na onda da comida saudável e de melhorar a qualidade de vida, resolvi pesquisar uma receita que fosse parecida e fazer meu próprio escondidinho, melhorando os ingredientes de forma a deixá-lo mais saudável. Acabei escolhendo pela foto, que compartilho aí do ladinho.  

A receita original é da Ajinomoto que, aliás, tem muitas receitas deliciosas no site. Já a minha receita não foi fotografada, o que significa que ficou apetitosa o suficiente para eu esquecer desse detalhe.

Bom, fiz o cálculo de calorias da minha receita adaptada, que também está logo aí abaixo. O sabor da minha receita ficou melhor que o da Sadia (juro!) e tem duas observações: 

1) essa receita rende 4 porções grandes de cerca de 420 calorias, enquanto a da Sadia rende 4 porções pequenas de - se não me engano - 440 calorias. Então, vale a pena comprar os ingredientes porque é superfácil de fazer! Quem tá contando calorias (como eu) ainda pode usar margarina light, leite desnatado... e só, porque também não dá para fazer milagre. Escondidinho é escondidinho e pronto.

2) o custo da receita aqui na minha cidade fica em torno de R$ 14,00, enquanto a congelada custa R$ 10,00. Mas lembre-se: o rendimento é bem maior, e o tempo de preparo da congelada é incrivelmente maior do que a natural! Leva cerca de 50 minutos no forno - com esse tempo, você consegue fazer toda a receita e, olhe lá: se for bom de braço na hora do purê, ainda sobra tempo. 




O purê é preparado como qualquer purê desse mundo. Cozinhe a batata, esmague direitinho e depois bata com uma colher pesada (eu adoro a colher de pau, embora muita gente fale mal da coitadinha), com o leite, o sal e a margarina. Usei uma colher de chá de sal para essa quantidade de batatas, acrescentei um sachê de ajinomoto realçador de sabor (tô divulgando, já que a marca é a mãe da receita...) e pimenta do reino preta, que eu adoro. No caso, um homem faz muita diferença: meu amore foi o responsável pelo purê que, diga-se de passagem, ficou muito bem batidinho.

A carne é preparada sequinha, sem molho. Refoguei a carne com o óleo usando uma frigideira grande e alta, esmaltada, que é a minha segunda peça preferida depois da pipoqueira. Quando estava cozidinha acrescentei a cebola picadinha, um dente de alho e o sal, e depois, quando estava sequinha, juntei o extrato de tomate e muuuuito cheiro verde (obrigada, Senhor, pelo cheiro verde). Deixei ficar bem sequinha mesmo, como carne pra pastel.

Usei um refratário pequeno e montei: uma camada de batata, uma de carne, uma de batata. Sugiro: arrumar a carne com leves batidinhas com a colher, de modo que ela vá se mesclando com a batata. No final, faz toda a diferença! Aí vem o queijo parmesão e, forno! Dez minutinhos ou até dourar. Na receita original vai mussarela, mas eu preferi o parmesão, por causa do sabor mais fortinho.

Como a vontade era mesmo do escondidinho, o acompanhamento foi só salada verde mesmo. E olha que, mesmo estando tão bom, ainda sobrou!

Bom, parece tudo meio bobo, afinal escondidinho é tão comum por aí como um feijão-com-arroz. Mas é sério: foi uma das melhores experiências culinárias que já tive, principalmente pelo fato de eu ter passado tanto tempo sem provar e fazer uma coisa tão simples e tão gostosa.

Se você também está nessa... vá lá e faça! ;)

Beijos!

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